Risco Ou Problema? Qual A Diferença?

Tempo de leitura: 15 min

Escrito por jdimas

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Risco Ou Problema? Qual A Diferença?

Você sabe o que é Risco? Ou por acaso já passou pela experiência de participar de alguma discussão sobre os riscos e problemas de um projeto?

E alguma vez presenciou pessoas fazendo comparações entre problemas e riscos?

É tudo a mesma coisa? Você acha?

Pois bem, eu já participei algumas vezes de momentos em que havia conflito no entendimento dos conceitos de cada um.

Então fique até o fim deste artigo porque vamos dar uma passada sobre a diferença conceitual entre Risco e Problema que vai te deixar consciente das diferenças e como aplicar cada uma das definições.

Neste artigo você verá:

  1. Entendendo o que é Problema
  2. Como Você Encara Um Problema?
  3. Mas Como Devemos Encarar Os Problemas?
  4. Casos Reais Que Transformaram Problemas Em Oportunidades
  5. Em Minha Experiência Profissional Vi Que Não É Tão Simples Identificar E Definir Um Problema
  6. O Que É Risco?
  7. Como Descrever Um Risco?
  8. Como Classificar Os Riscos E Por Que Se Antecipar A Eles?
  9. Alguns Exemplos Práticos De Identificação De Risco
  10. Conclusão: Um Conceito Para Diferenciar Risco E Problema

Vamos lá…

o que é problema antes de saber o que é risco

1. Primeiro Vamos Entender O Que É Problema

Antes de mais nada é preciso entender o que vem a ser um problema.

A princípio, se recorrermos às definições do termo “problema” fornecidos pelo site dicio.com.br vamos encontrar essas aqui que escolhi como destaque:

  • Situação muito complicada de se resolver: problemas ambientais.
  • O que não se consegue lidar nem tratar: problemas psicológicos
  • Tudo aquilo cuja resolução é difícil ou complicada
  • Aquilo que impede ou dificulta: os clientes escreveram os problemas da loja
  • Algo, alguém ou aquilo que se torna incômodo; que tende a sair do controle: aquele aluno é um problema.

Além disso, no site conceito.de encontramos uma definição muito boa também:

“Um problema é uma determinada questão ou um determinado assunto que requer uma solução. A nível social, trata-se de um assunto particular que, uma vez resolvido, se torna benéfico para a sociedade (por exemplo, conseguir diminuir a taxa de pobreza de um país).”

E é nesse sentido que vou tentar resumir uma definição para o que pode vir a ser um problema.

Problema representa um momento pelo qual passamos, enfrentamos ou convivemos.

Então guarde essa minha definição que voltarei a usá-la mais adiante.

enfrentando os problemas em praticasemprojetos.com.br

2. Qual A Sua Forma De Encarar Um Problema?

Infelizmente para a grande maioria das pessoas, quase sempre um problema tem forte relação com a resolução de algo difícil ou trabalhoso.

Por isso, é muito comum as pessoas fugirem do problema ou transferi-lo para alguém ao invés de buscar eliminá-lo ou encontrar uma ação de contorno.

Talvez esteja na própria história a raiz desse comportamento.

Afinal, os reis mandavam matar aqueles mensageiros que traziam notícias ruins.

Nesse sentido fica claro que isso desencadeou uma reação natural. Porque na dúvida da reação dos soberanos, os mensageiros passaram a selecionar que tipo de mensagem deveriam entregar para eles.

Ou seja, a consequência maior passou a ser a desinformação das monarquias.

Talvez por isso, coincidência ou não, ao longo dos séculos as monarquias foram sendo varridas do mundo.

Como devemos encarar um problema?

3. Mas Como Devemos Encarar Os Problemas?

Desde já é preciso quebrar o paradigma de que problema está associado com algo ruim.

Por isso, antes de fugir de um problema é possível encará-lo de forma totalmente contrária, com uma visão mais positiva.

Basta que a mentalidade seja de classificar o problema como um desafio às suas forças.

Por isso que ao encarar o problema dessa forma evita-se que ele seja “empurrado com a barriga” mais para frente.

Ao assumir a posição de ficar adiando, tapando o sol com a peneira ou fingindo não ser com você, acaba fazendo com que o problema só se agrave.

E quanto mais um problema se agrava maior é a chance de ele vir a se tornar uma tragédia.

Como resultado, ao assumir lidar com o problema de forma positiva, você acaba contribuindo para sua própria evolução.

Pode ser uma evolução pessoal, profissional ou do próprio projeto no qual você participa.

Ou seja, ser desafiado a encontrar ao menos uma solução é o estímulo maior para essa evolução.

E mesmo que esse esforço seja acompanhado de dor, a recompensa certa é o prazer em chegar ao final com uma solução para ser aplicada.

É o verdadeiro sentimento da vitória.

casos reais de problemas transformados em oportunidades

4. Casos Reais Que Transformaram Problemas Em Oportunidades

Antes de mais nada saiba que você pode encontrar inspiração para enfrentar problemas conhecendo as experiências reais de quem enfrentou e superou problemas.

Carlos Domingos, em seu livro “Oportunidades Disfarçadas” (Sextante, 2009), relaciona alguns casos interessantes.

No início dos anos 70, o complexo de parques da Disney era um universo de diversão e… reclamações.

Em outras palavras o volume de reclamações beirava níveis alarmantes e só aumentavam. Do mesmo modo isso era uma evidência de que algo não estava correto e tampouco parecia ser temporário.

Assim, o problema foi a constatação da imagem do grupo estar associada à insatisfação de seus clientes.

Lógico que com relação às vendas, se não diminuíram, certamente foram criados fortes bloqueios para crescerem.

Tratar o problema requer que o primeiro passo seja entendê-lo e então prosseguir com pesquisas sobre tudo o que possa ter alguma participação.

Apesar disso, com muito esforço, paciência e senso analítico, a Disney descobriu como maior causa desse problema que alguns de seus empregados sentiam-se desprestigiados.

Acima de tudo esses empregados viam-se como trabalhadores em funções tidas por eles como de baixo nível, ou seja, aquelas que quase ninguém quer ou valoriza.

Pipoqueiro, faxineiro, garçom, monitor de filas, porteiro, bilheteiro eram algumas dessas funções.

Até o comportamento dos rapazes que se vestiam de Mickey, mesmo protegidos por aquela enorme cabeça, não escondiam seu descontentamento.

Assim, para o problema da imagem do grupo foi identificada uma causa partindo do quadro de empregados.

Quer saber a solução?

O grupo decidiu passar a contratar todos os seus empregados na função de… “ator”.

O pipoqueiro, por exemplo, deixou de ser um simples pipoqueiro e passou a ser o “ator” que representa o “melhor pipoqueiro do mundo”.

Assim, os treinamentos passaram a se chamar “aulas de teatro” em que um dos objetivos era evitar também que os problemas pessoais interferissem em suas “atuações”.

E não é pra menos tamanho esforço para tratar problemas.

De acordo com pesquisa realizada pela Accenture, em 2016, foi estimado que há uma perda de US 217 bilhões devido ao mal atendimento.

Por exemplo, a própria história das Casas Bahia mostra que o seu fundador atacou um problema social.

Nos anos 1950, a cidade de São Paulo foi o destino de muitos migrantes nordestinos.

Assim também, mesmo em busca de uma vida melhor, a grande maioria não tinha estudo, formação nem documentação.

Isso dificultava o acesso ao crédito para comprar produtos e portanto acabavam recorrendo aos mascates.

Samuel Klein, que era mascate, viu nesse problema uma oportunidade: vender à crédito para esse público.

Mesmo sem qualquer comprovação ou papel assinado, Klein realizava a venda.

Apesar disso ele já sabia antecipadamente que o nordestino era um bom pagador e até produziu as suas estimativas: 70% pagaria em dia e 30% poderia atrasar.

A consequência dessa história já é bem conhecida.

Mas, descobrir a solução nunca será baseada numa regra. Pois não há receita de bolo para tanto.

Construir uma solução é um processo criativo e que requer dedicação.

Por isso o resultado desse processo tem forte influência de muitos fatores: conhecimento, criatividade, inovação, cultura corporativa, disponibilidade de recursos e por aí afora.

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em minha experiencia vi que não e tão simples identificar problema

5. Em Minha Experiência Profissional Vi Que Não É Tão Simples Identificar E Definir Um Problema

No começo de minha vida profissional, recém-formado em Engenharia, tive a grande oportunidade de entrar no mundo da Gestão da Qualidade Total.

Seus métodos, ferramentas, princípios e práticas característicos fizeram a economia mundial ganhar uma nova configuração.

O Japão, por exemplo, gravou em sua história um dos maiores marcos de ressurgimento como país, conseguindo atingir o status de potência econômica mundial.

E de minha parte tive o prazer de mergulhar nesse mundo.

Li muito. Estudei e me informei com todas as fontes de informação que estivessem ao meu alcance. Busquei aprendizados e preparação para certificações, como da ASQ e, na época, do Inmetro para auditor da qualidade.

E igualmente um desses métodos da Gestão da Qualidade Total era a Análise e Solução de Problemas.

Não vale aqui entrar no detalhamento desse método, mas apenas para mostrar uma das ideias de definição do que seja problema.

Portanto, vou mostrar apenas um resumo do que aconteceu na maioria dos trabalhos realizados pelo programa de qualidade da empresa.

E para identificar e analisar os problemas de uma área, convém que a primeira fonte de informação seja quem lida diretamente com a área analisada.

E então surge a pergunta básica “quais são os problemas que você apontaria dentro da sua área de trabalho?”.

Como resposta sempre surgiu uma lista de itens.

Ao analisar as listas, era muito comum o entrevistado iniciar a definição de um problema com “falta de…”.

Só que (e você vai saber disso a partir de agora) aquilo que foi identificado como uma falta, se analisado com muito cuidado, na verdade pode significar uma interpretação errada do que seja problema.

Você pode acusar a falta de algum item como problema, sim. Não está “proibido” uma falta ser um problema.

Mas, essa falta para ser problema precisa pertencer claramente à etapa final de alguma cadeia de valor.

Portanto, é preciso cuidado para saber se a “falta de…não representa mesmo a causa de um problema.

Para mostrar de maneira mais prática, veja a tabela abaixo com alguns exemplos envolvendo “falta de…”.

Analise com calma…

tabela problema versus causa
Tabela Problema vs Causa

Ou seja, o que normalmente apontam como problema na verdade tem enormes chances de ser apenas a causa.

Isso é esforço para pensar numa solução, mas que pode não atacar o verdadeiro problema, pois ele ainda não foi corretamente identificado.

Esse é apenas um exemplo para que você reflita melhor sobre o conceito de problema e aplique-o com mais conhecimento.

Portanto, identificar e classificar corretamente como problema é o primeiro grande passo para tratá-lo.

o que é risco

6. O Que É Risco?

Antes de mais nada, no Gerenciamento de Projetos o risco é tido como uma das áreas de conhecimento vitais para atingir o sucesso de qualquer projeto.

Apesar disso, mesmo com as normas internacionais e brasileiras ISO 31000 e ISO/IEC 31010 publicadas há mais de dez anos, o entendimento da definição de Risco ainda é nebuloso para muitas pessoas.

E com base na ISO 31000:2018, Risco é o efeito da incerteza nos objetivos.

Já no PMBOK encontramos que o risco é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, terá um efeito positivo ou negativo sobre pelo menos um objetivo do projeto.

Aproveite e não deixe de ler também nosso artigo “7 Vantagens de Como o Gerenciamento de Projetos Pode Ajudar as Empresas a Crescerem de Forma Organizada”.

Nessa mesma referência, encontramos a definição para gerenciamento de riscos como sendo a busca por…

Aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos (oportunidades) e reduzir a probabilidade e o impacto dos eventos negativos (ameaças) do projeto.

Assim concluímos que o risco é o evento que tem ligação direta com aquilo que é incerto de acontecer.

Portanto, ainda não aconteceu. É futuro!

Tal como os problemas, os riscos:

  • Precisam ser identificados
  • Acarretam impactos (positivos ou negativos)
  • Devem ser tratados e respondidos por uma ação
  • Há pessoas que “fogem” dos riscos (aversão a risco)

como descrever um risco

7. Como Descrever Um Risco?

A descrição do risco que acabou de ser identificado é a raiz das análises feitas para definir qual a estratégia de resposta bem como qual a ação correspondente a essa resposta.

Nessa descrição é preciso deixar claro qual é o evento que caso aconteça trará impactos.

Nas turmas de um MBA, em que eu ministrava um módulo de aulas sobre Riscos, sempre promovia uma dinâmica em grupo para os alunos.

Essas dinâmicas eram baseadas em um fato real ocorrido em um carnaval carioca onde um carro alegórico apresentou problemas e como consequência causou ferimentos, até com certa gravidade, em algumas pessoas que estavam próximas.

Contudo, o desafio que eu dava para os grupos era apresentar um mapa com pelo menos quatro riscos e suas estratégias com as ações.

Eles deveriam assumir a figura de um consultor contratado pela escola de samba que desejava não enfrentar os mesmos transtornos daquele ano.

Então vou destacar, como exemplo, um desses riscos apresentados em sala de aula.

Observe a frase abaixo:

"Risco de o carro alegórico quebrar durante o desfile"

Então, como ação, vários grupos escolheram “Eliminar o risco” com uma ação: contratar um Engenheiro.

Mas a contratação de um engenheiro nunca vai eliminar o risco.

Porque o conhecimento do engenheiro não garante a sua perfeição. Ele pode errar nos cálculos (é um risco também, claro).

E mesmo que todos os cálculos estejam corretíssimos e todo o projeto atenda todas as normas técnicas aplicáveis, como garantir que a qualidade dos materiais também seja perfeita?

Perceba também que a mesma frase que definiu o risco pode gerar muitas interpretações. Isso porque ela está escrita de uma forma genérica, ampla.

O que poderia significar “carro quebrar”?

  • O eixo de direção quebrou
  • O motor parou de funcionar
  • A estrutura de metal que vai em cima do carro partiu.
  • Algum acessório técnico do carro parou de funcionar

Assim para evitar essa generalidade, é preciso descrever o risco com um texto bem específico que permita ter um foco mais claro do que deve ser combatido.

Note a diferença:

"Risco da direção do carro alegórico quebrar durante o desfile"

Assim não fica mais fácil de pensar sobre o risco e encontrar alternativas mais eficazes?

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como classificar os riscos e se antecipar

8. Como Classificar Os Riscos E Por Que Se Antecipar A Eles?

A proposta neste artigo não é dar um curso sobre Riscos porque seriam precisas algumas horas para apresentar o seu conteúdo com qualidade.

Porque o que precisamos agora é apenas visualizar que, quando identificamos a possibilidade de ocorrer no futuro algum evento capaz de gerar impactos, devemos dedicar esforços para encontrar a melhor alternativa para combatê-los.

Uma regra é que um Risco produz impactos que podem ser negativos (perdas) ou positivos (ganhos).

Já a Gestão de Riscos tem por objetivo reduzir a probabilidade e/ou impactos dos riscos negativos ao passo que busca aumentar a probabilidade e/ou impactos positivos.

E esse combate aos riscos que atua sobre a probabilidade e/ou impacto se dá por meio das chamadas estratégias de respostas.

Para os Riscos Negativos:

  • Eliminar
  • Mitigar
  • Transferir
  • Aceitar Ativamente
  • Aceitar Passivamente

Para os Riscos Positivos:

  • Explorar (oposto de Eliminar)
  • Melhorar (oposto de Mitigar)
  • Compatilhar (oposto de Transferir)
  • Aceitar (o mesmo que Aceitar Passivamente)

Conseguir se antecipar ao risco com uma preparação bem planejada é sempre melhor do que depender da sua reação depois que ele ocorre. As consequências podem ser inimagináveis.

exemplos práticos de identificação de riscos

9. Alguns Exemplos Práticos De Identificação De Risco

Já vimos a preciosa dica que para identificar os riscos é muito importante como você literalmente o descreve.

Então veja na tabela abaixo um pequeno mapa de riscos baseado em alguns exemplos da dinâmica em grupo que aplicava em minhas turmas de MBA para riscos.

tabela mapa riscos carro alegorico
Tabela Mapa de Riscos Carro Alegórico

Observe a busca por frases que especifiquem ao máximo cada risco, ainda que seja preciso repetir alguns em razão da possibilidade de responder com mais de uma resposta.

Pois trata-se de um mapa bem simples cujo objetivo é atender a proposta deste artigo.

Entretanto a construção de um mapa real para identificar e gerir os riscos requer muito mais informação do que a apresentada neste exemplo básico.

Aproveite e leia também nosso artigo “No Gerenciamento De Custos Em Projetos Você Saberia A Diferença Entre Econômico Ou Financeiro?”

conclusão do artigo do site práticas em projetos

10. Conclusão: Um Conceito Para Diferenciar Risco E Problema

Nossa proposta neste artigo é ajudar nossos leitores a entender a diferença conceitual entre Problema e Risco.

Porque entender a diferença pode ajudar bastante a realização de processos de gestão e controle.

Mas antes de concluir, vamos retomar as definições assumidas acima.

Risco é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, terá um efeito positivo ou negativo sobre pelo menos um objetivo do projeto.

E Problema representa um momento de fato pelo qual passamos, enfrentamos ou convivemos.

Se colocarmos lado a lado as definições podemos perceber claramente que…

Risco traz uma visão de futuro para eventos que ainda poderão ocorrer ou não.

Problema é uma realidade, um fato claro, identificado e que representa um obstáculo (ou uma oportunidade).

Portanto, quando surgir a dúvida se o que está sendo discutido trata-se de um risco ou problema, associe as ideias acima e identifique a que mais se aplica a sua análise.

Se já é um fato e está acontecendo então temos um problema.

Se é uma situação que pode acontecer ou não no futuro então temos um risco.

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